Se antes a construção civil dependia unicamente das linhas de crédito dos bancos para crescer, hoje os fundos imobiliários representam uma parcela significativa na expansão desse segmento. Segundo Bruno Fabbriani, CEO da Incorporadora BFabbriani, o mercado de capitais é mais flexível, possibilitando diferentes formas de negociação e de capacitação de crédito, o que dá mais oportunidade para pequenas e médias construtoras.

Apenas para exemplificar, somente de julho até o momento, a BFabbriani conseguiu crescer 10 vezes mais do que o esperado  por meio do acesso a fundos de investimento. “Nosso Landbank, a compra de terrenos para incorporação imobiliária, saiu de R$ 100 milhões para pouco mais de R$ 1 bilhão em Valor Geral de Vendas (VGV). Estamos prevendo lançar mais de R$ 300 milhões esse ano em VGV e aproximadamente R$ 600 milhões ano que vem”, explica.

O CEO da Incorporadora BFabbriani ressalta que sem os fundos imobiliários, o setor da construção civil não estaria em constante expansão. De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o setor apresentou um crescimento de 7,6% em 2021 no Brasil. O melhor desempenho apresentado nos últimos dez anos. Além disso, estima-se que o VGV no Brasil atingiu a marca de aproximadamente R$100 bilhões em 2021. “Esses números mostram como o setor está aquecido. Certamente, os fundos imobiliários contribuíram consideravelmente para essa estatística”, destaca.

Para os compradores, por sua vez, os fundos imobiliários representam mais confiança na hora de fechar o negócios, analisa Fabbriani. “Para conseguir o investimento, a construtora precisa estar apta com as melhores práticas do mercado em relação à transparência, governança e estar com os processos muito bem estruturados. Isso resulta em uma segurança jurídica e econômica para o comprador, que tem uma garantia a mais de entrega do empreendimento, uma vez que ele tem o aporte necessário para ser finalizado”, comenta BFabbriani.

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